O Quilombo dos Palmares fazia parte da Capitania de Pernambuco, região da Serra da Barriga, atual União dos Palmares, no estado de Alagoas. Mesmo nascendo livre, Zumbi foi capturado aos sete anos pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e depois entregue aos cuidados do Padre Antônio de Melo. Foi batizado como Francisco, aprendeu português e latim, além de catecismo para ser batizado na igreja católica.
Aos 15 anos, fugiu e foi viver no quilombo, onde futuramente se tornaria líder. Quando líder, seu quilombo alcançou cerca de trinta mil moradores. Lá os negros podiam viver livres e de acordo com a sua cultura, cultivando tudo que precisam para seu sustento.
Quilombo |
Em 1675, o Quilombo dos Palmares foi atacado por portugueses e Zumbi se destaca por suas estratégias de defesa como o grande guerreiro que era. Assim, os soldados portugueses foram obrigados a voltar para Recife.
Em 1680, quando tinha 25 anos, o guerreiro Zumbi torna-se líder do Quilombo dos Palmares. Durante esse tempo “governando”, a comunidade cresce e ganha forças. Suas grandes habilidades e planejamento em batalhas lhe rendem várias vitórias contra soldados portugueses.
Zumbi dos Palmares |
Mas foi em 1664 que tudo mudaria. O Quilombo dos Palmares sofreu um grande ataque liderado pelo bandeirante Domingos Jorge Velho que, após uma sangrenta batalha, destrói a sede do quilombo chamado Cerca do Macaco. Mesmo bastante ferido, Zumbi consegue fugir, mas foi traído por seu companheiro Antônio Soares e entregue aos bandeirantes.
No dia 20 de novembro, aos 40 anos de idade, encerra-se o legado do maior guerreiro da resistência negra do Brasil, Zumbi dos Palmares. Degolado, sua cabeça foi levada ao governador Melo e Castro e exposta em praça pública como uma forma de acabar com o mito de que Zumbi dos Palmares era imortal.
Como representação de resistência e liberdade, o dia da Consciência Negra no Brasil foi escolhido na mesma data da sua morte. Que possamos seguir tendo sua força e coragem. Zumbi vive!
Na Negroblue, a gente te veste de coragem e resistência!
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