Rainha do mar e mãe dos grandes orixás. Hoje,
falaremos de Iemanjá, divindade africana cultuada tanto na Umbanda, como no
Candomblé. Ela é considerada padroeira dos pescadores e é vista por muitos como
quem decide o destino daqueles que se aventurem a entrar em suas águas.
Iemanjá também é conhecida pelos seus outros
vários nomes e codinomes: Ísis, Janaína, Inaê, Princesa do Mar, Princesa de
Aiocá, Rainha do Mar, Sereia do Mar etc. Durante a virada do ano, muitas
pessoas costumam se vestir de branco e entrar no mar com flores e oferendas
para Iemanjá em busca de prosperidade, fartura, proteção, paz e amor.
Do ioruba, idioma africano, “Yèyé Omo Ejá”, seu nome significa “mãe dos filhos-peixe”.
De acordo com a lenda, a sereia do mar é esposa de Oxalá e Odudua. É conhecida
por reger a fecundidade, maternidade e criação dos filhos, motivo este de
muitas mulheres procurarem a orixá a fim de obter ajuda com a fertilidade.
Suas
principais cores são o azul claro, branco e prata. Elas representam os
mistérios do mar e a sua vaidade. Tem como saudação “Odoyá”, mas também pode
ser encontrada como Odociabá, Odô Fiabá; Erù-Iyá. Seu instrumento é o abebê, um espelho.
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Iemanjá – Foto: reprodução da internet
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Iemanjá representa a força da natureza. Sua
poderosa energia reina nas águas. Seus domínios abrangem as áreas da
maternidade, gravidez, inteligência, vida financeira, estudos, relações
familiares, equilíbrio emocional, mental e psicológico.
No Brasil, a divindade tem sincretismo com Nossa
Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Conceição,
Nossa Senhora da Piedade e com a Virgem Maria.
Seus filhos costumam ser muito sábios e capazes
de nos dizer verdades difíceis de ouvir. Gostam de comandar as relações,
dominar discussões, ciumentos, possessivos e gostam de estar sempre certos.
No entanto, são pessoas bastante protetoras e que se dedicam as pessoas que
amam, mesmo que isso custe esquecer um pouco de si. Eles são conhecidos por sua
força e determinação, especialmente quando o assunto é família.
Mesmo tendo diversas datas comemorativas que
variam de estado para estado, a maior delas é no dia 2 de fevereiro, em
Salvador (BA). As pessoas costumam vestir-se de branco enquanto acompanham a
procissão até o templo da divindade, localizado na Praia Vermelha. É lá onde
deixam seus presentes para serem levados pelo mar.
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